Record of Ragnarok – Os erros e acertos da adaptação na Netflix
O anime utiliza um método que já vimos em outros desenhos consagrados como Dragon Ball Z, quando bem executados tendem a prender a atenção das pessoas e rendem bons momentos de ação e cômicos.
Em uma audiência em Valhalla os deuses se reúnem para decidir o futuro da humanidade por mais mil anos. Na verdade, os deuses pretendem acabar com a raça humana, Brunilda a primogênita das Valquírias intervém e propõem que essa disputa seja feita em uma batalha com 13 rodadas de um contra um (X1), quem vencer pelo menos 7 dessas rodadas será o vencedor.
Não é difícil discordar dos deuses se olharmos pelo ponto de vista de todo o mal que a humanidade vem causando destruindo as florestas, poluição dos mares, guerras e a extinção de várias espécies de animais.
Porém o ponto fraco do roteiro é não nos apresentar os bons motivos para torcer pelos humanos e qual a verdadeira intenção de Brunilda? Seria defender a humanidade da ira dos deuses? Ou simplesmente se rebelar contra os deuses?
Record of Ragnarok: 1ª temporada
Não é de hoje que vimos o “conceito de Ragnarok” nas telas, no terceiro filme de Thor a Marvel utilizou muito bem.
O anime apresenta referências de várias culturas e crenças, como da mitologia grega e nórdica, entre outras: Zeus, Odin, Loki, Thor, Hércules, Shiva, uma verdadeira salada de fruta divina.
A narrativa do anime quebra o ritmo de cada episódio, dando profundidade aos personagens, contextualização de seus golpes e flashback, o que torna um pouco cansativo, já que essa fórmula está um pouco saturada.
Como abordado anteriormente, falta um pouco de elementos para sentir simpatia pelos humanos, como: fraternidade, esperança que a humanidade vai mudar e amor.
Mas se colocarmos na balança os prós e contra o anime é promissor, de um modo geral positivo pela ação e o carisma que apresenta, claro que alguns ajustes no roteiro e edição são bem-vindos.
Vale lembrar que não sou um especialista em animes e nem conheço o mangá que deu origem a adaptação, apenas sou um entusiasta que aprecia novas ideias e vejo com bons olhos o que foi apresentado.
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