Knull: O deus dos simbiontes – A origem e o impacto na mitologia Marvel
A introdução de Knull no universo Marvel revolucionou a mitologia dos simbiontes, personagens como Venom e Carnificina, conectando-os a uma origem cósmica e ancestral.
Criado por Donny Cates e Ryan Stegman, Knull é o Deus dos Simbiontes, e sua história envolve a criação do universo, uma guerra contra os Celestiais e o controle de um exército de simbiontes.
Ele se tornou um dos vilões mais poderosos e fascinantes da Marvel. Neste artigo, exploramos a origem de Knull, seus poderes, fraquezas e como ele moldou os simbiontes ao longo do tempo.
A origem de Knull: O deus ancestral
Knull é um dos seres mais antigos do universo Marvel, tendo surgido na época do Sétimo Cosmos, antes mesmo da criação da luz e da vida. Ele existia em um universo de pura escuridão até a chegada dos Celestiais, que trouxeram luz e vida ao cosmos.
Sentindo que seu reino de escuridão estava ameaçado, Knull se rebelou contra os Celestiais, dando início a uma guerra cósmica.
Durante essa batalha, ele forjou a Necrosword – uma espada de escuridão viva criada a partir da energia cósmica de um Celestial decapitado. Esta espada se tornaria uma das armas mais mortais do universo Marvel, sendo usada não apenas por Knull, mas também por Gorr, o Carniceiro dos Deuses, em suas próprias jornadas de destruição.
A criação dos simbiontes
Com a criação da Necrosword, Knull se tornou uma força temida no universo, mas sua ambição não parou por aí. Em seu reino de escuridão, Knull começou a criar formas de vida baseadas na própria sombra.
Através dessas experiências, ele deu origem aos simbiontes, criaturas parasitárias capazes de se ligar a seres vivos e controlá-los.
Os simbiontes, ou Klyntar, como também são conhecidos, foram inicialmente usados por Knull como armas em sua guerra contra a luz e os Celestiais.
Ele espalhou seus simbiontes pelo universo, utilizando-os para destruir civilizações inteiras. Os deuses, que também foram alvos de sua ira, enfrentaram o exército de simbiontes, mas poucos sobreviveram às investidas de Knull.
A derrota do deus simbionte e o planeta Klyntar
No auge de seu poder, Knull foi derrotado quando um de seus simbiontes, em forma de dragão, atacou a Terra e enfrentou Thor, o Deus do Trovão.
Thor lançou um poderoso ataque elétrico contra o dragão, o que não só o derrotou, mas também afetou a mente coletiva dos simbiontes, rompendo o controle de Knull sobre eles.
Os simbiontes, então, se rebelaram contra seu criador. Eles se uniram e aprisionaram Knull, criando um planeta vivo, o Klyntar, que na verdade era uma prisão formada pelos próprios simbiontes.
Esse ato permitiu que os simbiontes evoluíssem e se afastassem de sua natureza destrutiva, adotando uma filosofia de paz e equilíbrio.
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O retorno de Knull e a ascensão de Venom
Na era moderna, Knull desperta de sua prisão e retorna para se vingar da Terra e dos heróis que enfrentaram seus simbiontes no passado. Ele inicia um novo ataque durante o evento Rei das Trevas (King in Black), onde lidera um exército de simbiontes para dominar o universo novamente.
Porém, Knull encontra resistência na figura de Eddie Brock, o Venom. Com a ajuda do Unipower – uma força cósmica que transforma seu hospedeiro em um ser de nível divino – Eddie Brock se torna o novo Rei de Preto (King in Black), derrotando Knull e assumindo o controle sobre os simbiontes. Essa vitória marca um novo capítulo na história dos simbiontes, agora sob o controle de um herói.
Fisiologia e poderes
Knull é uma divindade com poderes quase ilimitados. Sua força física é imensa, sendo capaz de derrotar o Surfista Prateado com uma única mão, e até mesmo enfrentar o poder combinado de Thor e outros deuses.
Sua resistência é igualmente impressionante; após ser gravemente ferido em batalhas cósmicas, levou quase 100 anos para se recuperar completamente.
Além de sua força física, Knull possui controle sobre a escuridão pura do universo. Ele pode moldar sombras em qualquer forma que desejar, criar vida a partir da escuridão e até manipular seu próprio corpo, que é feito de escuridão viva.
Isso lhe permite regenerar-se e se adaptar a diferentes formas de combate. Knull também possui uma mente coletiva, compartilhada com todos os simbiontes, o que lhe permite controlar suas criações à distância.
Fraquezas de Knull
Apesar de seu poder, Knull não é invencível. Sua maior fraqueza é a luz, uma força que o incomoda e pode causar-lhe dano. Durante o evento Rei das Trevas, Thor e Tempestade, ambos com poderes relacionados à luz e eletricidade, conseguiram feri-lo severamente.
Outra fraqueza importante de Knull é sua conexão com a mente coletiva dos simbiontes. Além disso, sua dependência das energias cósmicas do Celestial decapitado que ele usou para forjar sua Necrosword também pode ser um ponto fraco.
Quando as Valquírias cortaram sua conexão com essa energia, ele ficou temporariamente enfraquecido, embora ainda fosse uma ameaça formidável.
Knull, o Deus dos Simbiontes, é uma das adições mais impactantes à mitologia Marvel nos últimos anos. Sua origem cósmica e seu poder quase ilimitado o tornam um dos vilões mais poderosos já enfrentados pelos heróis da Marvel.
No entanto, sua história também é um lembrete de que mesmo os seres mais poderosos podem ser derrubados por aqueles que possuem a determinação de lutar por seus ideais, como Eddie Brock, que se tornou o novo Rei de Preto.
Com sua presença marcante no universo dos simbiontes, Knull deixou um legado que continuará a reverberar por muito tempo nos quadrinhos da Marvel. E agora, os simbiontes, sob a liderança de Venom, seguirão novos caminhos, livres do controle de seu criador.
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