Hunter x Hunter teve duas adaptações em anime: uma em 1999 e outra em 2011. Ambas contam a mesma história do mangá de Yoshihiro Togashi, mas com diferenças que impactam a experiência do espectador.
Vamos analisar as principais distinções entre as duas versões, desde o número de episódios até a estrutura narrativa.
Hunter x Hunter (1999): Atmosfera mais densa e fillers
A versão de 1999 conta com 62 episódios e cobre até o arco Greed Island. No entanto, como o mangá ainda não estava completo, o anime incluiu fillers para prolongar a narrativa. Isso adicionou episódios extras, mas também um ritmo mais lento e detalhes que se afastam um pouco da obra original.
Além disso, o tom dessa versão é mais sombrio, com cenas de violência tratadas de forma mais gráfica. A adaptação dá mais atenção ao desenvolvimento emocional dos personagens e às situações em que eles se encontram.
Com três OVAs que expandem a trama, a série finaliza o arco Greed Island, embora ainda deixe várias questões em aberto.
Hunter x Hunter (2011): Adaptação fiel e completa
Por outro lado, a versão de 2011 é considerada mais fiel ao mangá. Com 148 episódios, ela cobre até o arco Chimera Ant e o arco da Eleição. Diferente da versão de 1999, esta não contém fillers, mantendo-se próxima à história original.
Aliás, a qualidade da animação é superior, com cores mais vibrantes e uma fluidez visual que acompanha melhor os combates.
Outro ponto de destaque é o ritmo. Enquanto a versão de 1999 se concentra mais nos detalhes e no desenvolvimento emocional, a versão de 2011 é mais rápida e objetiva, sem sacrificar o enredo.
Isso garante uma experiência mais direta, especialmente para quem quer acompanhar o progresso da história sem interrupções.
Estrutura e número de episódios
O anime de 1999 opta por um ritmo mais lento, focando em cenas emocionais e desenvolvimento de personagens. Já o de 2011 oferece uma abordagem mais ágil, cobrindo mais arcos com menos episódios e sem interrupções desnecessárias.
Além disso, a versão de 2011 introduz melhor a evolução dos personagens, com destaque para os arcos mais pesados, como o Chimera Ant.
Tanto o anime de 1999 quanto o de 2011 têm seus méritos. O primeiro traz uma atmosfera mais densa e emocional, enquanto o segundo é mais fiel ao mangá e oferece uma animação de melhor qualidade.
A escolha depende do que o espectador valoriza mais: detalhes sombrios e desenvolvimento prolongado ou uma adaptação mais completa e rápida.
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