Baki Campeão – O anime é porrada e sangue do início ao fim

Estreou no mês de agosto na Netflix o anime do gênero de luta Baki: Campeão. Nas duas primeiras temporadas Baki é desafiado por cinco super criminosos para saber quem é a pessoa mais forte do mundo.

A série é inspirada nos mangás dos anos 90 Baki The Grappler, de Keisuke Itagaki, publicados de 1999 a 2005. O mangá é uma continuação do clássico lançado em 1991, publicado pela Weekly Shonen Champion.

Resumo sobre o Anime

A saga do jovem estudante Baki Hanma que ambiciona ser mais forte que seu pai. O grande problema é que seu pai, Yujiro Hanma, é o ser vivo mais forte do planeta. Para tal enfrenta os treinos mais duros que existem, para além de enfrentar todo o tipo de adversários em que cada um deles tem um estilo de luta muito peculiar.

Analise

Se você procura um anime de luta corpo a corpo utilizando as mãos ou qualquer tipo de armas, nesse aspecto você vai gostar muito e se divertir com o desenvolvimento das lutas. Alguns episódios apresentam os “heróis” e os “vilões” antes de começar as sequências de lutas e o derramamento de sangue pelo restante da temporada. A história em si utiliza do Campeão do Japão nas lutas subterrâneas de Tóquio para justificar tudo o que está para acontecer.

Para  aqueles que buscam lutas épicas como as de Dragon Ball Z, com certeza vão se decepcionar. A construção dos episódios é de maneira simplista para mostrar a força ou fraqueza de cada personagem. Os incontáveis monólogos antes das lutas ou até mesmo no decorrer delas serve para dar confiança antes das lutas e na sua maioria resulta em um dos lutadores subestimando o outro.

Apesar de ser um Shonen, o enredo não foca em si no relacionamento de Baki com sua namorada, o que acaba ficando em um segundo ou terceiro plano da história. O tema principal é de um filho que busca superar seu pai, apesar de não ficar claro qual o motivo que o leva para essa jornada.

O anime lembra muito os jogos de luta como Street Fighter e The King Fighters, a diversidade de habilidades distintas de cada personagem enfatiza isso. Os criadores de Baki fizeram um trabalho espetacular com os lutadores, desde gigantes com chamas e armas embutidas ao corpo a mestres do veneno com foices.

Embora a estética do design dos personagens seja única, faltou dar um pouco mais de profundidade e desenvolvimento a eles. Contudo vemos o crescente desenvolvimento de Baki na história, tanto pela parte adolescente no colégio, quanto por seus relacionamentos ao longo das temporadas.   

Enquanto assistia Baki, um dos pontos positivos para mim foi as escolhas das trilhas, que dão ritmo ao anime. Porém se você busca algo além da ação, com uma história cativante e aprofundada, sugiro que continue procurando.

Contudo, os inúmeros problemas que o anime possa apresentar, como na história ou aprofundar os personagens, de alguma forma eu não consegui desgrudar os olhos da tela do celular enquanto assistia, com certeza esse é o anime de luta mais sanguinário que já assisti.

A quarta temporada irá contar a vingança dos cincos super criminosos, que enquanto desenvolvia a terceira temporada com o torneio centenário, eles se preparavam para retornar e buscar sua vingança contra Baki e seus amigos.

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Pedro Rizzo

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